A apneia do sono é um distúrbio muito comum entre a população e que prejudica a qualidade do sono de quem sofre com esse problema, além de oferecer riscos de vida de potencial grave.
Apneia nada mais é do que ficar sem respirar. Logo, as pessoas que sofrem com ela ficam momentaneamente sem ar enquanto dormem, podendo ocorrer várias vezes durante a noite. O problema desse distúrbio é que, geralmente, o indivíduo não percebe por si só que sofre dele, justamente por estar dormindo quando as faltas de ar acontecem.
Se você deseja sanar todas as dúvidas sobre o assunto, veio ao lugar certo! Neste texto, nós explicaremos tudo o que você precisa saber sobre esse problema tão comum e grave. Confira!
Como identificar a apneia do sono
Antes de mais nada, vale informar que existem dois tipos desse distúrbio. O primeiro caso, a apneia obstrutiva do sono, é o mais comum e acontece quando há o relaxamento dos músculos da garganta e as vias respiratórias se fecham.
Já o segundo tipo, a apneia do sono central, acontece quando a região do cérebro responsável pela respiração não consegue transmitir os sinais corretamente para os músculos. Ambos os casos de apneia têm os mesmos sintomas, que são:
- ronco parecido com um engasgo;
- despertar abruptamente;
- falta de ar;
- sono agitado;
- acordar com a boca seca;
- dor de cabeça matinal;
- sonolência durante o dia.
A causa da apneia obstrutiva do sono se dá por qualquer situação que possa obstruir as vias aéreas, como obesidade, amígdalas avantajadas, circunferência do pescoço e alterações craniofaciais. Já a apneia do sono central acontece em indivíduos que têm insuficiência cardíaca ou já sofreram um acidente vascular cerebral (AVC).
Tratamentos para o problema
Existem diversos tratamentos para esse distúrbio, porém, antes de recomendar um deles, o médico deve investigar qual é a causa da falta de ar do paciente para conseguir solucionar o problema da melhor forma possível.
Alguns fatores potencializam o surgimento do distúrbio como a obesidade, o tabagismo, abuso de álcool e uso excessivo de sedativos. O primeiro passo para combater a apneia é evitar qualquer fator de risco!
Os casos mais simples podem ser tratados com dilatadores nasais e aparelhos ortodônticos, que projetam a mandíbula para frente e abaixam a língua para, facilitando a passagem de ar pelas vias respiratórias.
O tratamento mais eficiente e mais utilizado para combater esse distúrbio é o CPAP, um mecanismo que cobre o nariz e a boca, e joga o ar diretamente para dentro das vias aéreas. Vale lembrar que a apneia também pode ser causada por problemas anatômicos na arquitetura da face e esse caso só pode ser tratado por meio de cirurgias.
Maneiras de amenizar os sintomas da apneia
Existem várias alternativas que podem ser adotadas e hábitos que devem ser agregados ao dia de quem sofre com esse distúrbio para que os sintomas diminuam.
O primeiro passo é evitar ao máximo os fatores de risco. Em segundo lugar, é preciso manter uma rotina de exercícios, afinal, o sobrepeso é um grande fator de risco e as atividades físicas diminuem os sintomas de falta de ar.
Quem sofre com esse problema deve evitar dormir de barriga para baixo — e por falar em dormir, existem vários colchões e travesseiros projetados justamente para diminuir a falta de ar. Esses modelos elevam o tronco e ajudam a abrir as vias aéreas, amenizando assim a falta de ar.
Como você pode perceber, a apneia do sono é um problema grave que, se não for tratado, pode gerar problemas ainda piores a longo prazo. Portanto, se você sofre com ela ou conhece alguém que sofra, o mais recomendado é que procure ajuda médica o quanto antes.
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